E, se não fosse a pandemia?
Diante do momento atípico para todos nós uma pergunta, faz-se necessária: “E, SE NÃO FOSSE A PANEMIA...?”.
Algumas
pessoas, antes mesmo da pandemia, já estavam completamente desmotivadas da
vida, dos sonhos e das passibilidades. E, hoje, usam esse momento como
justificativa e / ou obstáculo para avançar. Então, antes não faziam, não
saiam, não se permitiam porque não podiam, não tinha tempo, dinheiro e nem
motivação. Agora, não estão fazendo porque estão em pandemia, quarentena.
Diante disso, percebe-se que as pessoas estão sempre procurando motivos para sabotarem
a si mesmo aquilo que gostaria de viverem e experimentarem.
Esse
momento é uma oportunidade de possibilidades. De fato, estamos nós descobrindo,
nos permitindo e aquilo que achávamos que nunca íamos fazer a gente se depara
fazendo e obtendo bons e satisfatórios resultados. Coisas que a gente nem
imaginávamos sermos capazes, nós as tornamos possíveis. É, nessa perspectiva, que
a pandemia surge para alguns, como um momento de reflexão: Eu tenho feito o que há muito tempo desejaria fazer e não sobrava tempo
ou estou agora tendo tempo demais e reclamando desse período de espera e
ausência de controle? Estou em minha zona de conforto que sempre estive ou
estou me permitindo, me desafiando e arriscando?
Apesar
das comorbidades, dos contratempos, das contingências e das perdas que esse
momento trouxe, ele traz também uma oportunidade para vivenciarmos experiências
de autoconhecimento, de autocontrole e de autocuidado... Aqui está o x da
questão: aproveitar o que temos para construirmos histórias e vivências
significativas, além de mudanças oportunas.
Então,
quem está sabendo aproveitar esse período (e aí, pensando na possibilidade de
abrir mão desse controle, até porque, nós éramos moldados como robôs,
programados, vivendo desde trabalho até a família dentro de um modelo padrão e
automático em que o tempo do relógio era bem mais importante do que o tempo psicológico)
tem se percebido como construtores de si mesmo, do seu processo de
autoconhecimento. Mais voltados as afazeres de forma mais tranquila numa
perspectiva de escolha. Enquanto algumas pessoas estão usando esse momento de
forma positiva, permissiva, outros estão usando esse e desse momento para
continuar em sua zona de conforte. Se observamos, temos aí uma serie de
situações que esse momento está e tem refletido em nossa vida, nos
proporcionado uma diversidade de possibilidades. Um contexto, propício e
necessário para diversas mudanças, sejam elas externas ou internas.
Cleidiane da
Silva Pereira - Pescadora da leitura, do conhecimento
e do saber. Busca de forma incessante autoconhecimento e dedica-se à sua
formação pessoal e profissional. Graduada em Língua Portuguesa pelo Universidade do Estado da
Bahia – UNEB, com especialização em Língua de Sinais Brasileira –
LIBRAS (UNIASSELV). Leciona por escolha e certeza do amor pela
profissão. Estudante do sétimo semestre do curso de Psicologia da Faculdade da Região
Sisaleira (FARESI) Instagrans: @cleidiams_menina_mulher e @psicopazvida
Perfeita seu texto. Uma excelente reflexão 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
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